A RELIGIÃO

No Japão, a Constituição garante liberdade de religião para todos, o seu 20ºartigo declara que "Nenhuma organização religiosa receberá quaisquer privilégios do Estado, nem exercerá qualquer autoridade política. Nenhuma pessoa será forçada a participar de qualquer acto religioso, celebração, ritual ou prática. O Estado e seus órgãos abster-se-ão da educação religiosa e de qualquer outra actividade religiosa".

A história da religião no Japão regista um longo processo de influência mútua entre diferentes tradições religiosas. A religião nativa do Japão, conhecida como Xintoísmo, continuou sempre presente desde a fundação do país até à actualidade.

No século VI, com a introdução do Budismo no Japão (através da Índia e da Coreia) as duas crenças - Budismo e Xintoísmo começaram a interagir. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, as duas religiões o coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa frequência regular nos locais sagrados nem adorações. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas e templos budistas como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.

O Cristianismo chegou ao Japão no século XVI, com São Francisco Xavier.

O Confucionismo e o Taoísmo são outras religiões (trazidas da China) que desempenharam papéis  importantes na sociedade japonesa por um período de mais de mil anos.

  A influência religiosa do Taoísmo no Japão pode ser encontrada no uso do calendário lunar chinês e em crenças populares como as artes divinatórias e as orientações para obter boa-sorte.