Yoshizawa não teve uma vida
fácil, começou a trabalhar muito cedo, aos treze anos, numa fábrica. Desde
criança que gostava de fazer origami e, mais tarde, quando ensinou geometria,
utilizou os origamis para ajudar a resolver problemas geométricos.
Em 1937, aos 26 anos de
idade, Akira resolveu largar seu serviço na fábrica e dedicar-se somente à
realização de origamis. Inicialmente não foi bem sucedido e passou por graves
dificuldades económicas.
Em 1944,
conseguiu publicar alguns de seus trabalhos na revista Origami Shuko, de Isao
Honda e , mais tarde, surgiram pedidos de trabalho, como por exemplo os 12
signos do zodíaco. Começou então a ter sucesso.
Aos 43
anos, Yoshizawa fez a sua primeira monografia, onde estabeleceu técnicas de
como dobrar origamis, que se tornou padrão para a maioria dos “origamistas”.
Yoshizawa
publicou 18 livros de origami e diz ter criado mais de 50 mil modelos. Ele
também introduziu diferentes técnicas, como a dobradura molhada, conseguindo
assim detalhes arredondados e mais parecidos com esculturas reais.
A arte de
Yoshizawa é realista e detalhada, mas o que é mais impressionante é o
movimento. Os seus origamis são tão realistas que parecem, que a qualquer momento
eles vão começar a mover-se.
A maioria
de seus modelos são inspirados na natureza, ele criou aves, animais, plantas e
até mesmo paisagens.
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